sábado, 31 de agosto de 2013

Cristo nosso Salvador

Obra Completa




Eu Te glorifiquei na Terra, consumando a obra que Me confiaste para fazer. João 17:4

Quando Cristo expirou na cruz, bradando em grande voz: “Está consumado!” (Jo 19:30), Sua obra foi completada. O caminho havia sido aberto; o véu, rasgado em dois. A humanidade podia se aproximar de Deus sem ofertas sacrificais, sem os serviços de um sacerdote. O próprio Cristo era sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. O Céu era o lar dEle. Ele viera a este mundo para revelar o Pai. A obra no campo de Sua humilhação e do conflito estava feita. Ele ascendeu aos Céus e está para sempre entronizado à destra de Deus.


A vida de Cristo neste mundo havia sido de trabalho árduo, uma vida ocupada e diligente. Ele ressuscitou dentre os mortos e por quarenta dias permaneceu entre os discípulos, instruindo-os em preparação para Sua partida. Agora estava pronto para as despedidas. Havia demonstrado a realidade de um Salvador vivo. Os discípulos não precisavam mais relacioná-­Lo com o sepulcro de José. Podiam pensar nEle como glorificado perante o universo celestial. [...]


Todo o Céu esperou com ansiosa expectativa pelo fim do período de permanência do Filho de Deus em um mundo todo cauterizado e desfigurado pela maldição. Em proporção com a humilhação e o sofrimento de Cristo está Sua exaltação. Ele só poderia Se tornar o Salvador e o Redentor sendo primeiro o Sacrifício. [...]


Cristo veio à Terra como Deus em forma humana. Ele ascendeu ao Céu como Rei dos santos. Sua ascensão foi digna de Seu exaltado caráter. Ele ascendeu do Monte das Oliveiras em uma nuvem de anjos, que triunfalmente O acompanharam à Cidade de Deus. Não ascendeu em Seu próprio interesse, mas como o Redentor da nova aliança com os filhos e filhas que nEle creem, e são assim considerados por meio da fé em Seu nome. Partiu como o Poderoso na batalha, um conquistador, levando cativo o cativeiro, em meio a aclamações de louvor e cânticos celestiais. [...]


Que contraste foi a recepção de Cristo em Seu retorno ao Céu com Sua recepção na Terra! No Céu, tudo era lealdade. Não havia tristeza nem sofrimento a recebê-Lo. [...]


Chegara o tempo de o Universo celestial receber o Rei (Signs of the Times, 16 de agosto de 1899).

terça-feira, 30 de julho de 2013

Pascoa 2

O Cordeiro Pascal

Terça, 30 de julho de 2013




Guardai, pois, isto por estatuto para vós outros e para vossos filhos, para sempre. Êxodo 12:24

Havia muitos dentre os egípcios que foram levados a reconhecer, diante das manifestações dos sinais e maravilhas demonstrados no Egito, que os deuses a quem haviam adorado não tinham nenhum conhecimento, nem poder algum para salvar ou destruir, e que o Deus dos hebreus é o único Deus verdadeiro. Eles suplicaram que lhes fosse permitido ir para as casas dos israelitas com suas famílias naquela noite de horror, quando o anjo do Senhor desceria para ferir todos os primogênitos dos egípcios. Os hebreus acolheram esses egípcios crentes em suas casas, e eles se comprometeram, daquele dia em diante, a seguir o Deus de Israel como seu Deus, a deixar o Egito e a partir com os israelitas para adorar ao Senhor.


A Páscoa aponta [...] para o livramento dos filhos de Israel, e também é um cerimonial típico que se refere a Cristo, o Cordeiro de Deus que foi morto para a redenção da humanidade caída. O sangue aspergido nas ombreiras das portas prefigurava o sangue expiatório de Cristo e também a dependência contínua dos pecadores em relação aos méritos desse sangue, como proteção contra o poder de Satanás, até a redenção final. Cristo participou da ceia pascoal com Seus discípulos pouco antes de Sua crucifixão, e na mesma noite instituiu a ordenança da Ceia do Senhor para que fosse observada em comemoração à Sua morte. [...] Após participar da Páscoa com Seus discípulos, Cristo Se levantou da mesa e disse-lhes: “Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça...” Ele realizou então o humilhante ato de lavar os pés de Seus discípulos. Cristo deu a Seus seguidores a ordenança do lava-pés para que a colocassem em prática, pois iria ensinar-lhes lições de humildade. [...]


O ato de lavar os pés de Seus discípulos foi um exemplo dado em benefício de todos aqueles que nEle cressem. [...]

A salvação dos seres humanos depende de aplicarem continuamente ao coração o sangue purificador de Cristo. A ceia do Senhor, portanto, não deve ser observada vez por outra ou anualmente, mas com mais frequência do que a páscoa anual. Essa solene ordenança comemora um acontecimento bem maior do que o livramento dos filhos de Israel, do Egito. Aquele livramento era típico da grande expiação que Cristo realizou com o sacrifício de Sua própria vida para a libertação final de Seu povo (Signs of the Times, 25 de março de 1880).

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A Pascoa e seu significado verdadeiro

A Páscoa

 
 29/07/2013


Tomarão do sangue e pô-lo-ão em ambas as ombreiras e na verga da porta. Êxodo 12:7

O Senhor deu a Moisés instruções especiais para os filhos de Israel, no que diz respeito ao que deveriam fazer para protegerem a si mesmos e a suas famílias da terrível praga que estava para cair sobre os egípcios. [...] Nessa noite, tão terrível para os egípcios e tão gloriosa para o povo de Deus, foi instituída a solene ordenança da Páscoa. De acordo com a ordem divina, cada família, sozinha ou junto a outras, deveria matar um cordeiro ou cabrito “sem mácula” (v. 5), e com um molho de hissopo espargir seu sangue “em ambas as ombreiras e na verga da porta” (v. 7) da casa, para que o anjo destruidor, vindo à meia-noite, não entrasse naquela habitação. Deveriam comer “a carne assada”, “com pães asmos; com ervas amargosas” (v. 8), à noite, conforme disse Moisés, com “os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor” (v. 11). Esse nome foi dado em comemoração à passagem do anjo por suas habitações. Essa festa deveria ser observada pelo povo de Israel como um memorial em todas as gerações futuras.

O fermento atua secretamente e é um símbolo apropriado para a hipocrisia e o engano. Nessa ocasião, os filhos de Israel deveriam se abster do pão levedado para que a mente deles pudesse ser impressionada com o fato de que Deus requer veracidade e sinceridade na adoração a Ele. As ervas amargas representavam sua longa e dolorosa servidão no Egito, e também a escravidão do pecado. Não bastava simplesmente matar o cordeiro e espargir seu sangue sobre as ombreiras das portas. Ele deveria ser ingerido, representando assim a íntima união que deve haver entre Cristo e Seus seguidores.

Esse ritual foi necessário para provar os filhos de Israel de modo que demonstrassem sua fé no grande livramento que Deus estava para operar em seu favor. A fim de poderem escapar do terrível juízo que logo cairia sobre o Egito, o sinal de sangue devia ser posto em suas casas. Era necessário que eles e seus filhos ficassem separados dos egípcios. [...] Se qualquer israelita fosse encontrado nas habitações dos egípcios, esse cairia pela mão do anjo destruidor.

Foi-lhes dada também a ordem de celebrar a festa da Páscoa como uma ordenança para que quando seus filhos perguntassem sobre seu significado, eles lhes contassem a respeito de como foram maravilhosamente protegidos no Egito (Signs of the Times, 25 de março de 1880).

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Meditação Matinal 27/06/2013

Os Frutos da Misericórdia

 



Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. Mateus 5:7

É o dever dos filhos de Deus brilhar por Cristo e difundir bênçãos no caminho de seus semelhantes. Não devem dizer: “Aqueça-se e alimente-se”, e nada fazer a fim de atender às necessidades do sofredor. [...]

Somos propriedade adquirida de nosso Senhor, e como Seus agentes humanos, temos o real dever de administrar os suprimentos temporais e espirituais do estoque que Deus nos concedeu. O amor deve ser mantido em constante exercício a fim de inspirar fé em Deus, para que o coração humano possa elevar louvores ao Senhor, e para que os laços dourados do amor possam unir o coração da humanidade. Os que recebem a misericórdia, o favor e a compaixão de Deus devem partilhá-los com outros. [...]

O Filho do Deus infinito é o nosso exemplo. O Céu está repleto de misericórdia a fluir constantemente não apenas a poucos favorecidos, mas para a bênção daqueles que mais necessitam dela, para o benefício daqueles que menos têm alegria e felicidade na vida. [...]

Aos que Deus fez administradores de capacidades e recursos, Ele ordena, para seu próprio bem, que acumulem tesouros no Céu, pois assim como Ele lhes deu liberalmente de Sua abundante misericórdia, devem dar liberalmente a outros. Em vez de viver para si mesmos, Cristo deve viver neles, e Seu Santo Espírito os levará a empregar seus bens com sabedoria, sendo misericordiosos para com os outros assim como Ele é misericordioso para com todos. Pessoa alguma pode ser seguidora de Cristo e viver para si. [...]

À medida que os bens lhes são confiados, devem ser repartidos com outros. Homens e mulheres mais humildes devem empregar os talentos do Senhor reconhecendo que aquilo que lhes foi emprestado deve ser devolvido com juros a Deus. Pode ser que tenhamos apenas um talento, mas se for fielmente consagrado a Deus e empregado em atos de misericórdia em coisas temporais ou espirituais, ministrando assim às necessidades do sofredor, o valor de nosso talento aumentará e será anotado nos registros celestiais de maneira a exceder nossa capacidade de cálculo. Cada ato de misericórdia, cada sacrifício, cada renúncia gerará uma recompensa certa, cem vezes mais hoje, e no mundo por vir, a vida eterna (Signs of the Times, 12 de setembro de 1895).

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Meditação

Hoje pela manhã, meditando na palavra de Deus pensei o quanto é importante agradecer por tudo que Ele me tem dado, a vida, esperança, saúde, uma família linda, um teto para me refugiar,  -  Obrigado meu Deus por tudo!

Fome de Justiça

 


Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Mateus 5:6

O verdadeiro pão da vida é encontrado unicamente em Cristo. Não serão saciados os que não reconhecem que a fartura da rica graça, o banquete espiritual foi preparado por um preço infinito a fim de satisfazer os que têm fome e sede de justiça.
“Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a Mim jamais terá fome” (Jo 6:35). [...]

Os que têm fome e sede de justiça são cheios do profundo desejo de ser semelhantes a Cristo no caráter, de se assemelhar à Sua imagem, de guardar o caminho do Senhor e fazer justiça e juízo. Devemos sempre cultivar o mais sincero desejo pela justiça de Cristo. Nenhum desejo temporal deve atrair e distrair nossa mente a tal ponto de não experimentarmos a fome de espírito de possuir os atributos de Cristo. [...] Em meio a problemas e aflições, o coração anseia pelo amor e poder de Deus. Há o intenso desejo de certeza, esperança, fé, confiança. Buscamos o perdão, a paz e a justiça de Cristo. [...] Todo aquele que busca o Senhor de todo coração tem fome e sede de justiça. [...]

A fome de espírito será satisfeita quando o coração se esvaziar do orgulho, da vaidade e do egoísmo, pois a fé se apropriará das promessas de Deus, e Cristo preencherá o vazio e habitará no coração. Haverá um cântico novo nos lábios, pois se cumpriu a Palavra: “Dar-vos-ei coração novo” (Ez 36:26). O testemunho do crente será: “Todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça” (Jo 1:16). [...]

Sem Cristo, os que têm fome e sede de espírito não seriam satisfeitos. Jamais poderia ser apaziguado o sentimento de necessidade, o anseio por algo que não é temporal, que não é maculado com aquilo que é terreno e comum. A mente deve se apegar a algo mais elevado e puro do que qualquer outra coisa que possa ser encontrada neste mundo. [...]

Cristo foi crucificado pelo pecado do mundo, e após Sua ressurreição e ascensão, o mundo inteiro foi convidado a olhar para Ele e viver. Somos aconselhados a contemplar o invisível, a manter diante dos olhos da mente as mais vívidas imagens das realidades eternas, para que ao contemplá-las possamos ser transformados à imagem de Cristo (Signs of the Times, 29 de agosto de 1895).